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Viscosidade Com roupas cotidianas, vestido preto de malha, sapatilhas vermelhas, entro no ICC (Instituto Central de Ciências) da Universidade de Brasília. O primeiro performer me aborda com uma tesoura, corta meu vestido, depois a calcinha. Continuo andando. Os outros se aproximam assoviando de forma obscena com as mãos sujas de graxa até a altura do antebraço. Me abordam com tapas, metem a mão por todo meu corpo: pernas, seios, vagina, cabelo, bunda. Fico coberta com graxa. Sento-me em frente a uma bacia de metal com água que está sobre um monte de estopa, tento lavar-me, mas a graxa não é solúvel em água. Passo as unhas e estopa sobre a pele que se irrita. A limpeza é ineficiente. Me retiro do local enquanto outros homens gritam. Fotos: Tauana Parreiras |