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Partilha sem Objeto Dois corpos se encontram, a espera pelo tempo engendra um modo de unir-se. Estar próximo e muito próximo sem nada dizer, permear-se no outro. Face a face os performers tecem fios de cabelos, traçam uma linha e depois outra, negociando os gestos. O emaranhado de cabeças, casulo humano construído com cabelo e grampos gera uma zona de indiferenciação entre os corpos. Con-fiar, adiar, comer a presença em um tempo incalculável formalmente, um tempo miúdo, de quem tece desejos... Os corpos se aderem para cindirem em violento desapego. Fundir e distender, contaminar-se. Consubstancialidade do encontro, fim em si mesmo, partilha sem objeto. Câmera: Gabriela Plinitude Edição: Maria Eugênia Matricardi |